Dia 172 - 06/12/22 - Itatiba à Curitiba (Yguaçu - Paraná)

Saímos cedo da casa dos queridos amigos Ricardo e Silvia. Logo na saída uma "barbeiragem" minha, que tenho feito com frequência: Dar inicio a marcha do carro, sem desengatar o freio de mão (no caso da F4000, de pé). Um cheiro forte de lona queimada, deve ter assustado o Ricardo. Novamente na descida do Bairro, a necessidade de acionamento do 4 x 4, acompanhado de muita chuva. Realmente péssima as ruas do bairro de nossos amigos. Uma pena, pois o local é uma comunidade muito bacana de gente que se conhece e se respeita. O Ricardo e a Silvia são uns dos primeiros moradores deste hoje grande e povoado Bairro. Uma cidade dentro da cidade. E embora eles digam morarem em Itatiba, na verdade o bairro está em Bragança, na divisa com Itatiba, e mais perto desta. Logo alcançamos Itatiba, para depois Cruzar Jundiaí, e alcançar a Rodovia Bandeirantes, onde havia um pequeno engarrafamento. Neste local, as crianças já acordadas, resolvemos tomar nosso café em um posto Grall, logo que pegamos a Bandeirantes, para esperar o fluxo do rush da manhã diminuir. Decisão acertada. Assim que concluído o café, o movimento já havia diminuído. Mesmo assim, nas grandes cidades, onde a rodovia diminuía uma pista, havia engarrafamento. Entre Osasco e Barueri, já na Grande SP, alcançamos o Rodoanel, que nos fez chegar a Embu das Artes e então novamente a Régis Bittencourt ou para nós aqui do Sul, a BR 116. A partir de Embu, o movimento foi tranquilo, e a viagem rendeu. Paramos no Posto Fazendeiro para almoçarmos. Um posto excelente, com ótima infra estrutura e algumas atrações, entre elas, o pequeno zoológico de animais domésticos, que dá nome ao posto, e o aquário gigante. O posto conta também com estrutura para descarte de detritos, onde os onibus interestaduais podem descartar seus penicos. E conta também com um Heliponto, anunciado nas placas que antecedem a chegada ao local. Este trecho inicial fazíamos pela primeira vez, neste sentido, porém a partir deste ponto já pela segunda vez, pois em 2020, vindo do litoral paulista iniciamos a 116 por este ponto. Em 2020 paramos no Fazendeiro, para comer picolés e depois seguir viagem. A partir deste ponto, encontramos a Serra do Parque Estadual Rio Turvo, um trecho lindo, com montanhas incríveis e uma subida longa e íngreme. E sempre a chuva como companhia. Nesta viagem, nosso amigo Silvan, já sabedor de nossa intenção de destino, Curitiba, menciona o Yguaçu Paraná, uma conhecida figura do mundo Off Road, com inúmeras histórias, entre elas a de ter sido o cara que participou da concepção do primeiro traçado da prova Camel Trufe no Brasil. Também amigo da lenda Roy Rudnick, e padrinho de sua filha. Então este comentário despertou em mim a vontade de conhecê-lo. E com a indicação do Silvan, fizemos o contato e combinamos que pernoitaríamos lá. Chegamos então a casa do Yguaçu, que logo se mostrou uma figura expansiva e carismática. Muita conversa e muitas histórias embalaram nosso breve encontro. Um passeio meu e do Artur de jipe, a história de vida da Silvia, sua esposa e então nosso descanso para no dia seguinte partirmos rumo a terras catarinenses. Estávamos perto de nossa casa fixa. 

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