Dia 161 - 25/11/22 - Sexta-feira - Camping Paraíso, Praia do Sargi

Com o céu nublado, e no horizonte do oceano, um céu escuro, que caindo em um oceano nervoso, compunha uma cena diferente e assustadora. Imaginei o que seria estar em alto mar em um veleiro, com a possibilidade de uma tempestade como essa. Uma pena não ter fotografado. Abastecemos de água, aproveitando os 200 lts que tínhamos direito, esvaziamos os detritos de água negra aproveitando também o local adequado de descarte e nos preparamos para seguir viagem. O tempo realmente não nos convidava a ficar. Conhecemos o Rodrigo estacionado ali no camping com um Marruá, feito por ele com a junção do caminhão, mais um camper e mais caixas de veículos que fazem trabalhos de manutenção em redes elétricas. Achei muito bem feito seu motor home. Ele conhece o Douglas, e já está a mais de ano em meio na estrada. Só ali no camping, a mais de três meses (notei isso, pelo mato alto embaixo de seu Marruá). Acertamos o valor da diária do camping, perguntando também sobre os pacotes para mais dias. O responsável pelo restaurante, que tmb nos atendeu no dia anterior, me lembrou muito o “Fing”, mafioso do “Breaking Bead”, obra prima das séries televisivas. Com o ar superior, lembrava fisicamente e também nos trejeitos e jeitos (sem querer, mas já fazendo julgamento, me pareceu um mala, que se insere tmb no quanto de frescura e exigências tem este camping). Enfim, partimos, alcançando a decadente ilhéus, que outrora foi uma potência da cultura do cacau. Lá antes de constatar o lixo que está está cidade, compramos os caríssimos chocolates lá fabricados (me arrependi, pois estão muito caros. Não entendo como conseguem se manter. Os incautos como eu que continuam comprando). Ilhéus, com as ruas vergonhosas, esburacadas, estreitas, casas decadentes, pobreza e lixo, decepcionou. Merece estudarmos este processo. Na sequência da viagem, acompanhamos o rio…., que lembrava cenários dos filmes do Werner Herzog parecendo a Amazônia e as locações de "Fitzcarraldo" o famoso filme produzido por ele e protagonizado por Klaus Kinski. Já na BR 101, as fazendas de cacaus, que chamavam a atenção por lembrar-me estruturas fortes e organizadas, com casas para os trabalhadores. Hoje todas decadentes. O cacau, também notei, em meio à mata. Esta frondosa com árvores gigantes em meio a montanha. Muito diferente tmb do que já havíamos visto. Almoçamos na cidade de Buerarema, em um posto Shell logo após a cidade. Adiante Paramos na fábrica do Açaí Bahia e lá comemos um Açaí delicioso com creme de morango. Artur traumatizado com o Açaí, trauma adquirido em Castro, experimentou mas não gostou do creme de morango. Estacionamos no posto ventania que pertence à cidade de …. Posto novo, de amplo estacionamento e muito tranquilo. La conectei na luz, e notamos um mal funcionamento na usina. Vi que o carregador não mais funciona. Creio que queimou. Embora esteja carregando. O inversor preto estava fervendo e gastando 30 amperes, fora do normal. Desliguei da luz e voltou ao consumo normal. Fui obrigado a carregar as baterias com o alternador. A noite já deitados um terneiro começa a chamar sua manada. Creio que se perdeu. Estava em uma propriedade ao lado do posto. Mugia e parecia estar bem ao lado de nossa janela. Finalmente conseguimos dormir, estando, todos, exceção a mim, gripados. Após Davi, Artur, e após Artur, Adelaide. Noite abafada e não pude usar muito o resfriar em função da Adelaide. 

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