Dia 162 - 26/11/22 - Sábado

O mau tempo passou a ser uma constante. Chuva e nuvens escuras no horizonte. Partimos do Posto Ventania depois de uma boa noite de sono, exceção a Adelaide que estava bem gripada. Ainda não estávamos convictos de nosso destino. A possibilidade, por sugestão do Silvan seria Caravelas, umas das últimas cidades litorâneas da Bahia, e porto para quem quiser visitar o arquipélago de Abrolhos. O caminho, pela BR 101 foi de montanhas incríveis, especialmente na altura de Monte Pascoal e antes de Itamaraju, onde se avistam um conjunto de montanhas de formas singulares e muito diferente, especialmente a chamada Monte Pescoço, e a Monte Alto, no conjunto chamado Serra Grande. Em Itamaraju, na entrada da cidade, no posto Ipiranga, onde pela primeira vez vimos uma pequena concentração de manifestantes pró-bolsonaristas ou questionadores dos resultados da eleição, almoçamos. Na manifestação poucas pessoas, mas uma enorme bandeira do Brasil. Terminando o almoço uma forte chuva desagua. Seguimos viagem vendo a força das águas correndo nas margens da rodovia, onde não vimos uma boca de lobo sequer. Na altura de Itamaraju, já era hora de finalmente decidirmos nosso rumo, e escolhemos ir a Caravellas. Ainda em Itamaraju, que a cerca de dois anos foi brutalmente impactada por uma cheia (ficamos sabendo depois), os campos e baixadas já estavam cheios. Com a estrada estreita e acompanhados pela chuva e a paisagem alagada, chegamos a Castro, onde paramos no novo e super movimentado Super Mercado da Praça, que havia sido inaugurado a dois dias atrás. O povo estava atrás das promoções de inauguração. Compras feitas, incluindo a água em um depósito próximo, de gente antipática, seguimos para os próximos 50 quilômetros até Caravellas, com chuva e estrada péssima (que vi depois, creio, tenha resultado em um pequeno corte no pneu). Totalmente remendada, esburacada, péssima. Balançamos muito. Coitado do Yete. Chegando em Caravelas, seguindo as orientações do Nino, amigo de Silvan, estacionamos em frente ao Pier. Abrimos o Toldo para termos manobra na chuva. Emparelhei os níveis, e neste meio, Nino chegou, nos conhecemos, conversamos, ele quis saber se precisávamos de algo, e prometeu nos ver no dia seguinte. 

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